A Unimed Nordeste-RS está doando (e aplicando) nesta semana 100 doses de vacinas contra a gripe para funcionários e voluntários do Projeto Mão Amiga, que atua em Caxias do Sul. As primeiras aplicações foram realizadas nesta semana no Centro de Acolhida e Formação Mão amiga, localizado na Rua Sinimbu, no bairro Nossa Senhora de Lourdes.

 

Pessoas de todos os 21 serviços do projeto liderado por Frei Jaime Bettega receberam o convite para a aplicação de doses tetravalentes (contra quatro cepas de vírus da gripe, a H1N1, a H3N2, a Washington e Phuket). A campanha é resultado da reunião de esforços de três áreas da cooperativa médica: a Medicina Preventiva e a Central de Vacinas, que se responsabilizaram pela aplicação das doses, e a Gestão de Sustentabilidade, que organizou a doação.

 

“A expectativa está grande para todos os tipos de vacina, inclusive para as da gripe. E como nossos funcionários e voluntários trabalham diretamente com o público, e nem todos eles se encaixam nos critérios estabelecidos pelo SUS para receber essas doses, todos aqui estão muito felizes com o presente”, comenta Márcia Strege da Silva, agente administrativa do Projeto Mão Amiga.

 

A felicidade é vista também no outro lado, no de quem está fazendo a doação.

 

“O grande objetivo desta ação, além de conferir proteção a mais pessoas, é mostrar a importância que a Unimed dá para a vacinação, que, especificamente em relação à imunização contra a gripe, ainda se apresenta com adesão baixa”, diz Janur Machado, coordenador da Medicina Preventiva da Unimed Nordeste-RS.

 

Ao não contrair gripe, as pessoas também contribuem para a não superlotação de leitos de UTI, que, assim, podem ter mais leitos disponíveis na pandemia para pacientes com agravamento de covid-19.

 

“Quando alguém que recebeu a vacina contra a gripe apresenta sintomas gripais, é possível descartar a possibilidade de não ser gripe, podendo realizar um diagnóstico assertivo mais rapidamente”, acrescenta Janur.

 

O primeiro vacinado desta ação foi Carlos Augusto Keiel, 51 anos, funcionário da Casa Lar São Francisco.

 

“A saúde tem que prevalecer em primeiro lugar, para que possamos oferecer um bom trabalho protegidos de doenças”, diz ele, que atua como educador social.

 

Um educador social, agora, com a saúde mais protegida.