Ter uma boa higiene do sono é essencial para garantir uma boa qualidade de vida, tanto para crianças quanto para adultos. No caso dos pequenos, a qualidade do sono é ainda mais importante, pois é durante esse período que ocorrem o desenvolvimento físico e mental, o fortalecimento do sistema imunológico e a consolidação da memória. Um hábito que se reflete na saúde, no desenvolvimento psicológico e em um bom desempenho escolar.

 

 

 

Abaixo, veja um pouco mais sobre a importância de uma boa higiene do sono, os seus benefícios e dicas para criar uma rotina saudável para a criança.

 

 

O que é a higiene do sono

 

De forma simples, esse é um conjunto de práticas e hábitos saudáveis que contribuem para uma boa qualidade de sono. Esses hábitos incluem, por exemplo, manter horários regulares para dormir e acordar, ter um ambiente adequado para um sono de qualidade, evitar estímulos como eletrônicos e alimentos estimulantes à noite, entre outros.

 

 

 

Como uma boa higiene do sono impacta o desenvolvimento das crianças

 

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a quantidade adequada de sono para uma criança é aquela que faz com que ela acorde sem dificuldades, sem sonolência durante o dia e sem afetar sua memória e atenção. Para que isso aconteça, é necessário que os pais criem hábitos saudáveis, organizem a rotina da família e criem um ambiente saudável para a criança.

 

A higiene do sono também é importante para tornar a criança independente e segura ao dormir, o que tem reflexos importantes na qualidade de sono para todos os membros da família. No entanto, para que isso aconteça, os pais precisam se sentir seguros sobre como ajudar a criança a dormir sozinha. Confira abaixo cinco dicas preparadas pela equipe de saúde da Unimed para te ajudar melhorar as noites de sono dos seus pequenos:

 

 

 

 

1 - Mantenha horários regulares

 

Manter uma rotina de horários para dormir e acordar é fundamental para o estabelecimento de um padrão saudável de sono. Isso inclui manter os horários durante os sete dias da semana, evitando dormir tarde em sábados, domingos e feriados. Adolescentes podem dormir até duas horas a mais aos finais de semana, mas é importante que não alterem muito os horários de dormir e acordar.

 

 

2 - Atenção aos cochilos diurnos

 

As crianças que ainda necessitam dormir durante o dia devem ter horários estabelecidos para evitar cochilos próximos ao final da tarde, o que pode prejudicar o sono noturno. É importante que esses horários sejam respeitados diariamente.

 

 

3 - Tenha cautela na hora de promover atividades físicas

 

É fato que as atividades físicas durante o dia favorecem bons hábitos, pois deixam a criança cansada e embalam o sono noturno. No entanto, as atividades esportivas devem ser evitadas à noite, pelo menos três horas antes de dormir.

 

 

4 - Uma alimentação correta auxilia na correção do sono

 

Evite dar alimentos pesados para a criança pelo menos duas horas antes de dormir, assim como cafeína (refrigerante, café e alguns chás) e medicamentos que contenham estimulantes.

 

Assim como os adultos, o ideal é que a criança tenha uma alimentação balanceada e saudável ao longo do dia, isso vai se refletir naturalmente em uma boa noite de sono.

 

 

5 - Crie um ambiente calmo e saudável

 

O quarto da criança deve ser um ambiente tranquilo e confortável para o sono. Veja se a temperatura está agradável à noite, se não tem barulhos excessivos e se o travesseiro é o mais adequado para a idade da criança. Além disso, se possível, evite a presença de equipamentos eletrônicos, pois eles estimulam o cérebro e prejudicam o sono.

 

 

 

 

Além dessas dicas, também podem ajudar a melhorar a noite de sono dos pequenos:

 

 

  • Momentos para relaxar antes de dormir, como histórias ou ouvir uma música calma, por exemplo.
  • Dormir na própria cama e acordada, preferencialmente sem adormecer com mamadeira ou vendo televisão;
  • Em caso de despertar noturno, é importante acalmar a criança, usar luz baixa e falar com tranquilidade para que ela volte a dormir.

 

E, claro, também pode ser válido consultar um pediatra. Esse é o profissional mais capacitado para fornecer orientações específicas para cada caso e alinhadas com as particularidades de cada criança.