Se você utiliza as redes sociais com frequência, já deve ter se sentido deprimido ao ver posts com corpos inatingíveis ou aparências perfeitas geradas por filtros e que não condizem com a realidade. Sentimento que impacta a nossa autoimagem, podendo levar, inclusive, à quadros sérios de distúrbios físicos e mentais.  

 

 

 

Conforme uma pesquisa de Mestrado em Psicologia realizada na PUC-RJ, existe uma relação entre o tempo de uso das redes sociais e a autoestima. Segundo o estudo, quanto mais tempo as pessoas passam expostas às redes sociais, mais elas se comparam às outras e maior é o impacto na redução da autoestima. Em casos mais extremos, a insatisfação com o próprio corpo em comparação aos padrões exibidos nas redes pode levar a transtornos alimentares como a bulimia e a anorexia.

 

 

Se você passa por isso com frequência, talvez seja importante ficar atento aos seus hábitos online e adotar algumas atitudes no seu dia a dia para buscar uma relação mais saudável com as redes sociais. Confira abaixo alguns exemplos:

 

- Se possível, reduza o tempo de uso das redes sociais. Existem aplicativos que permitem monitorar e restringir esse tempo conforme um limite definido por você. Isso vai te ajudar a diminuir a quantidade de estímulos e, por consequência, a ansiedade;

 

- Tenha sempre em mente que as pessoas costumam postar nas redes sociais apenas a parte boa da vida. Assim como você, todos têm dias bons e não tão bons;

 

- Inclua no seu dia a dia mais atividades físicas. Pode ser uma caminhada, uma dança ou uma pedalada pelo bairro. Essas atividades vão suprir a necessidade de checar as redes sociais e ajudarão a reduzir o tempo que você passa nelas;

 

- Também é importante manter atividades que dão prazer e satisfação pessoal, como assistir a uma série ou artesanato, por exemplo;

 

- Valide e celebre suas pequenas conquistas. Um elogio recebido no trabalho ou um livro concluído, por exemplo. Criar metas possíveis e rotinas de autocuidado também ajuda a cultivar uma autoimagem positiva e feliz.

 

 

 

 

E lembre-se: mesmo que esse sentimento seja compartilhado por todos em algum momento da vida, é importante não normalizar essa reação. Se for necessário, busque sempre o auxílio de profissionais da saúde para lidar com qualquer incômodo persistente ou distúrbio físico e mental. Só eles podem traçar um diagnóstico completo e preciso em ambos os casos.