A pressão alta (ou hipertensão arterial) é um dos assuntos mais discutidos quando falamos sobre a nossa saúde. Se você não tem problemas relacionados a ela, é muito provável que pelo menos conheça alguém que tenha. Assim, para entender o que é pressão alta e como ela interfere na nossa vida e bem-estar, listamos alguns tópicos essenciais sobre o tema. Quer ficar por dentro de tudo o que você precisa saber sobre pressão alta? Continue a leitura!

 

O que é a pressão arterial?

Para chegar a cada parte do organismo, o sangue bombeado a partir do coração exerce uma força natural contra as paredes internas das artérias. Os vasos, por sua vez, oferecem certa resistência a essa força. É isso o que determina a pressão arterial.

O ideal é que a pressão de um indivíduo se mantenha em torno de 120 por 80 (12 por 8) na maior parte do tempo, não ultrapassando 135 por 85mm de mercúrio (13,5 por 8,5), que é o limite do considerado normal para a população adulta.

A hipertensão arterial (HA) é caracterizada pela elevação sustentada da pressão arterial. Esse é o motivo de a doença também ser chamada de pressão alta.

Mas como a hipertensão arterial funciona? Sabemos que a pressão sofre uma variação natural ao longo do dia, mas o organismo, quando saudável, tem mecanismos de controle que mantêm os níveis dentro de limites seguros. Quando estes mecanismos falham, ocorre a hipertensão arterial ou pressão alta.

 

Diagnóstico

Uma pessoa é considerada hipertensa quando sua pressão fica maior do que 140 por 90 (14 por 9) em pelo menos duas medidas, em dias diferentes. Para a medição correta, o indivíduo deve estar sentado por 10 minutos, sem fumar ou tomar café 30 minutos antes e sem fazer refeições por uma hora antes.

Como é feita essa medição? A medição da pressão é realizada por meio de um aparelho chamado esfigmomanômetro. A pressão é medida por milímetros de mercúrio (mmHg).

 

Sinais e sintomas da hipertensão

A hipertensão é uma doença que costuma ser assintomática. Geralmente, os sintomas surgem quando ela está em um estágio avançado ou muito descontrolada. São eles: dor de cabeça, dores no peito, falta de ar, tontura, zumbido no ouvido e visão borrada. Mas não devemos esperar por sintomas e, sim, medir a pressão preventivamente, pelo menos uma vez ao ano a partir dos 30 anos.

 

O tratamento da hipertensão arterial

Quando uma pessoa é diagnosticada hipertensa, deve sempre fazer um acompanhamento médico, para avaliação e indicação do tratamento adequado. Existem dois tipos de tratamento para a hipertensão: o controle dos fatores de risco e adoção de hábitos saudáveis e o tratamento medicamentoso.

Quando a pressão alta não é tratada, a pessoa pode desenvolver diversos problemas, como doenças cardiovasculares, renais, infarto e até AVC.

 

Fatores de risco da pressão alta:

1. Obesidade
A obesidade geral e a obesidade abdominal foram associadas ao aumento do risco de hipertensão arterial. A diminuição do excesso de peso é o cuidado não-medicamentoso que mais promove a diminuição da pressão arterial.

 

2. Alimentação
Uma alimentação saudável é muito importante para o controle da hipertensão, contribuindo também para o controle do peso. É importante incluir frutas, hortaliças, laticínios com baixo teor de gordura, além de consumo moderado de oleaginosas e redução no consumo de gorduras e açúcares. A carne vermelha e os carboidratos devem ser consumidos com moderação, dando preferência à carne magra e aos carboidratos integrais. Muito importante também é cuidar com o excesso de sal na alimentação, como falaremos a seguir.

 

3. Sódio
A ingestão habitual de sódio em todo o mundo foi estimada em 4 g/dia, enquanto a ingestão recomendada para indivíduos hipertensos e para a população em geral é de até 2 g/dia. É importante lembrar que o sal está presente em vários alimentos enlatados e embutidos.

Uma ótima estratégia que você mesmo pode adotar para reduzir o sal é ler os rótulos nutricionais de todos os alimentos e escolher aqueles com baixo teor de sal (cloreto de sódio) e outras formas de sódio. Além disso, prefira o consumo de vegetais frescos, congelados ou enlatados “sem adição de sal” e o uso de ervas, especiarias e misturas de temperos sem sal para cozinhar.

 

4. Sedentarismo
A ausência de atividade física também está diretamente associada à hipertensão arterial. A recomendação é de que adultos devem praticar pelo menos 150 minutos por semana de atividades moderadas ou 75 minutos de atividades vigorosas. Exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida, ciclismo ou natação, podem ser praticados por 30 minutos em 5 a 7 dias por semana. Que tal começar a praticar algum exercício?

5. Tabagismo e consumo de álcool
O tabagismo e o consumo excessivo de álcool estão associados à maior prevalência de hipertensão, assim como o item abaixo:

 

6. Idade
A partir dos 60 anos de idade, as artérias diminuem a elasticidade, aumentando a chance de desenvolver hipertensão arterial.

 

E o tratamento?

Caso o seu médico tenha indicado medicamentos para o controle da hipertensão, é importante fazer o uso contínuo, sem interrupção. Qualquer dúvida, converse com seu médico. Nunca interrompa seu tratamento por conta própria. Lembre-se: a pressão alta tem controle, não tem cura.

 

Agora que você já sabe mais sobre a pressão alta, não se esqueça de acompanhar nosso blog e outros canais para ficar por dentro de todas as novidades e conteúdos da Unimed Nordeste-RS!